A fundação de Abrantes ter-se-á verificado em meados do século XII, resultando da necessidade de defender os territórios conquistados e de assegurar a vida activa de Santarém. Para melhor salvaguardar essa defesa, D. Afonso Henriques doou o seu Castelo e extenso termo à Ordem de S. Tiago de Espada, em 1173 e seis anos depois concedeu-lhe fora (1179). Em 1385, D. João I este em Abrantes antes de seguir para a Batalha de Aljubarrota.

A 13 de Junho de 1476, iniciou-se a linhagem dos Condes de Almeida, data em que D. Lopo de Almeida, pai do 1º vice-rei da Índia, foi nomeado I Conde de Abrantes.

Em 1506 e 1507, nasceram em Abrantes, no antigo Paço Real, os Infantes D. Fernando (filho de D. Manuel I – D. Manuel terá permanecido em Abrantes durante aproximadamente 20 anos).

Em 1518 D. Manuel reformou o artigo foral e em 1641, Abrantes é intitulada – Notável Vila de Abrantes, por ter sido, depois de Lisboa, a primeira Vila aclamar Rei D. João IV.

Abrantes ascendeu à categoria de Cidade, em 14 de Junho de 1916.

Vista de cima de abrantes

Mouriscas

O nome Mouriscas resulta, segundo a lenda, da palavra Mouro. Chamava-se aos mouros convertidos ao cristianismo – mouriscos. Diz-se que a designação desta localidade deriva de um conjunto de núcleos populacionais que se foram formando. Há também que conte que foi este local o “sítio aonde os soldados cristãos abusaram da fraqueza de duas donzelas mouras” 

mapa para mouriscas

 Brazão das mouriscas